12/05/2020 | Gemelo data center
Há 10 anos os gurus convenceram o mercado de Data
Centers que em 2020 estaríamos vivenciando uma centralização em massa do
armazenamento de dados.
Dizia-se que grandes empresas de tecnologia como a
Google, Microsoft, Oracle, Amazon e assim por diante estariam hosteadas em
apenas 6 grandes Data Centers mundiais.
Ou seja, acreditava-se que todas as grandes
potências da internet estariam hospedadas em 6 únicos mega sítios de ambientes
em cloud computing.
Hoje podemos ver que eles não poderiam estar mais
do que errados.
Aliás, o
tema “o futuro do Data Center” tem sido bastante discutido com previsões de que
80% das organizações irão migrar seus dados para outros ambientes até 2025.
Neste conteúdo vamos retomar alguns desdobramentos importantes do mercado de Data Centers para entender aonde estamos indo e você ainda vai saber tudo sobre:
- Os 2 fatores críticos que moldaram o atual mercado de Data Centers mundial
- Como a segurança em Data Centers se tornou sinônimo de armazenamento local
- Previsões para o mercado de Data Centers para os próximos 10 anos
Hoje o crescimento do Data Center distribuído ou do
Data Center On the Edge é tão grande quanto o crescimento do Cloud pelo mundo.
Para explicar isso, podemos reduzir esse fenômeno a
dois grandes fatores cruciais, sendo eles o surgimento das soluções em Cloud
Computing e o vazamento do Wikileaks.
Também conhecida como computação
em nuvem, esta é uma tecnologia que permite o acesso online e distribuição dos
seus serviços de computação sem a necessidade de instalar programas.
É óbvio que a computação em nuvem
revolucionou o armazenamento de dados com a entrega do serviço de computação em
forma de sistema ao invés do produto.
Afinal, acessar recursos de
compartilhamento de software através de qualquer computador, tablet ou
celular conectado à Internet realmente é uma virada de chave.
Mas agora
em 2020, um assunto que talvez seja o mais comentado no
mercado mundial atual de Datas Centers é justamente o “e agora?”
Uma das grandes apostas são as ramificações e as novas
formatações desta tecnologia como o armazenamento Full Cloud e Cloud
Híbrido.
Inicialmente dado como terrorismo, um dos maiores
vazamentos on-line disponibilizou mais de 250 milhões de páginas e documentos
internos de grandes instituições.
Os documentos tratavam, por exemplo, das novas
plantas de Air Bus, novos remédios desenvolvidos pela CLACSO ou contratos
firmados pelo governo francês por todo o mundo.
Com isso, percebeu-se que o vazamento tinha muito
mais relação com a segurança econômica do que com a segurança física dos
Estados Unidos.
A partir disso, empresas privadas e instituições adotaram
rapidamente novas estratégias para preservar a segurança do Core Business quanto aos dados internos.
A considerar o termo em inglês
Core Business - que significa a parte central de um negócio, é fácil
compreender de onde vieram os ditos Dados Não Core e Dados Core.
Dados Não Core são aqueles que se divulgados ou
vazados não vão causar um grande problema para empresa.
E os Dados Core são aqueles que não podem vazar de
jeito nenhum.
Sabendo disso, fica claro que ambos os dados
precisam necessariamente ter a camada de segurança sobre total e absoluto
controle das empresas.
Quando isso é necessário fica impossível ir para um
Data Center de Cloud, porque o pressuposto é que o controle físico ou não
físico da segurança fica com essa empresa.
Uma vez dito isso as empresas perceberam que elas
precisavam cada vez mais ter seu próprio Data Center, mesmo que esse fosse
menor.
Claro, essa redução de tamanho também trouxe outra
mudança nas características do Data Center: sua criticidade.
Apesar de ser um Data Center próximo, este deveria
ser de altíssima criticidade e para isso teria que usar os mesmos conceitos que
os grandes Data Centers usam.
Como isso é possível?
Simplesmente seguindo as recomendações da TIA 942,
principal norma que regulamenta e estabelece padrões internacionais de
fabricação de qualquer Data Center.
Uma vez definido que a empresa precisa estar perto
desse Data Center, ela começou a se preocupar e antecipar novas questões como o
advento do 5G (que já está aí).
Com a nova rede de dados móveis, por exemplo,
existirá uma grande quantidade e demanda de processamento de dados no dia a
dia.
Logo, o próximo passo é assimilar que esse Data
Center local, além de próximo, precisa ter uma conexão de altíssima performance.
A TIM, por exemplo, contratou no primeiro semestre
a aquisição de mil servidores da Nokia, e outra quantidade não revelada da
Huawei e HP, para instalar em 37 Data Centers, dos quais 21 são edge.
Isso faz com que as empresas comecem a decidir por
ter seu próprio Data Center (no mundo e cada vez mais no Brasil) e não
contratar operadoras para o tráfego de dados local.
Dito isso só sobraram dois caminhos: contratar uma
empresa de colocation ou de construir seu próprio Data Center.
As empresas, portanto, perceberam rapidamente que
contratar uma empresa de colocation significaria em 10 anos gastar pelo
menos 37% do que ela gastaria com o seu
próprio Data Center.
Outro fator importante é a perda de controle que se
tem ao estar em uma empresa que não é sua. Durante uma emergência quem define a
velocidade de resposta? Você ou a empresa que você contratou?
E, finalmente, uma vez definido que você terá seu
próprio Data Center, teremos mais dois caminhos:
Estes caminhos são os mais comuns hoje nos Estados
Unidos e também já começaram a acontecer no Brasil e, muito provavelmente,
continue nos próximos anos.
Confira os principais destaques que vimos nesta matéria:
- Os 2 fatores críticos que moldaram o atual mercado de Data Centers mundial
- Como a segurança em Data Centers se tornou sinônimo de armazenamento local
- Previsões para o mercado de Data Centers para os próximos 10 anos
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